Confrontados com a perda de poder de compra, os portugueses vieram esta segunda-feira lembrar que o termo “poder de compra” é algo exagerado para o caso nacional. “Não se pode perder algo que nunca se teve”, garante Simplício.
Assim, para os portugueses, faz mais sentido usar-se a expressão “capacidade temporária de aquisição”, que designa aqueles raros períodos em que um indivíduo pode adquirir uma lembrança mais extravagante, como uma bilha de gás cheia.
Certo é que, em virtude da crise, os portugueses também estão a perder capacidade temporária de aquisição.
“À semelhança dos países em que se perde poder de compra, em Portugal também se nota um diminuição real da capacidade temporária de aquisição”, explica Pedro Contas, economista.
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