Tentaram inaugurar a passadeira duas vezes mas apanharam sempre com viaturas.
As imagens estavam a correr o mundo, pelo menos o mundo português. Em Coimbra, a autarquia construiu uma passadeira numa rotunda, ou pelo menos contratou um empreiteiro que achou por bem desenhar uma passadeira numa rotunda para, vá lá, automóveis.
Como seria de esperar, foram muitas as críticas, nomeadamente entre aqueles que não sabem fazer rotundas nem sequer usam piscas numa base regular. “Eu já me baralho todo nas rotundas, não sei em que faixa devo entrar, muito menos em qual é suposto sair, agora com pessoas a atravessar no meio imagine…”, lamenta Simplício.
Certo é que a Câmara de Coimbra, graças à proximidade de eleições autárquicas, recebeu e ouviu as críticas, agindo depois em conformidade com as mesmas, segundo se pode ler no despacho camarário 4543/CO/2021.
“A passadeira vai desaparecer dali”, garante o presidente da Câmara, “no seu lugar vai ser erguido um parque infantil com quatro baloiços, dois escorregas, um barco de piratas, uma ponte aventureira, e, claro, a maior animação de todas, que são os carros a passar…”.
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