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Submarino Arpão zarpou para missão histórica só com um marinheiro porque os outros alegaram claustrofobia

 Passou a viagem solitária.

O Arpão partiu esta terça-feira para uma missão histórica de quatro meses. A bordo apenas um marinheiro porque os outros recusaram-se a embarcar, alegando claustrofobia.

“Entre no Arpão, é uma ordem!”, bem gritava o Almirante Gouveia e Melo, mas está bem. “Deus me livre, senhor Almirante, meter-me ali dentro, nem deve ter rede…”, recusava-se Simplício.

“Mas o senhor é submarinista! Isto é um submarino!”, insistia Gouveia e Melo. “Mas eu ia lá imaginar que nós íamos mesmo sair um dia para o mar, eu pensava que nós tínhamos submarinos entre aspas, até pensava que já tinham usado peças dos submarinos para o NRP Mondego”, insistiu Simplício.

Certo é que o Arpão havia de zarpar só com um marinheiro a bordo. “E não se esqueça, já é um herói, só faz falta quem aí está”, gritou o Almirante para dentro do submarino, antes de fechar a escotilha.

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