Não é tanto o tratado, é mais o navio.
A partir desta terça-feira, a Finlândia passa a fazer parte da NATO. Há muito que os finlandeses sonhavam com este dia, pois passam a também estar protegidos pelo NRP Mondego, já que Portugal também é membro desta organização.
“Sim, estamos muito mais tranquilos”, garante Simplick, “porque nós passamos a vida a ser ameaçados, é sempre tudo a dizer ‘you are finnish, you are finnish’, mesmo pessoas que vêm a sorrir para nós mas a dizer ‘you are finnish'”.
Ainda assim, a ameaça do vizinho russo terá sido a gota de água. “Ah, sim, a necessidade de podermos recorrer ao NRP Mondego foi desde que o outro aqui do lado ficou pior”, admite Simplick.
Recorde-se que o NRP Mondego mete medo aos russos mesmo sem sair da doca. Há dias, a recusa de 13 marinheiros em embarcar porque o navio só tinha metade dos motores a funcionar acabou por obrigar a abortar a missão de vigilância a um navio russo. A verdade é que o navio russo seguiu o seu caminho, o que demonstra bem o poderio do NRP Mondego, que impõe respeito mesmo sem sair para o mar.
Entretanto, este navio voltou a dar que falar depois de sair para uma missão e acabar a ser rebocado. A Marinha já veio dizer que não se tratou de uma avaria mas de falta de combustível, pois é preciso lembrar que a Marinha, durante muitos anos, não usou combustível porque era tudo à vela.
“Certo é que o NRP Mondego, mesmo a ser rebocado, funciona”, garante o Almirante Gouveia e Melo, “vários navios divergiram, provavelmente porque pensavam que eram dois”.
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