Plataforma não estava ciente.
“Até percebemos perfeitamente as vossas regras, fazem todo o sentido, porque as pessoas são umas aproveitadoras, querem ter uma conta e ver todos… não pode ser, claro, porque vocês têm contas a pagar”, ia explicando Simplício, em representação dos portugueses, “acontece que nós por cá organizamo-nos de forma um pouco diferente, não há aquilo da minha casa ou tua, são todas de todos, é tudo do Ministério da Habitação”.
Numa fase inicial, a NETFLIX teve dificuldade em perceber. “É como se morássemos todos na mesma casa, pronto, isto não é bem um país, é um albergue”, lá concretizou Simplício, “nós até temos pena porque queríamos beneficiar das vossas novas medidas, que são muito inovadoras, mas aqui é injusto”.
Mesmo com esta explicação, a plataforma tentou dizer argumentar que as pessoas têm de ter uma morada. “Sim, mas varia muito, eu estou nesta casa há um dia, por exemplo, porque estava noutra mas perdi o autocarro e já cheguei tarde”, exemplificou Simplício, “roda muito, estão a ver!?”.
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