Os chalupas que negam a existência do Pai Natal admitem, na véspera da data, dificuldade em explicar de onde vêm os presentes.
“Alguns fui eu que comprei, mas os outros, efectivamente…”, afirma Simplício, “mas podem ser mil coisas e sempre apareceram coisas em casa que não consigo explicar, as traças, por exemplo.”
Entretanto, o Portugal 2021 sabe que muitos negacionistas do velho das barbas acabam por limpar a chaminé nesta altura. Isto para não falar de um líder de um movimento anti-Pai Natal que deixa, todos os anos, uma bolacha e um copo de leite na sala.
“Na volta”, acrescenta Simplício, que se lembrou de uma coisa, “quem trouxe foi mesmo aquela cadeia de mercearias”.
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